Trump anuncia acordo comercial com Indonésia, membro do Brics

Trump anuncia acordo comercial com Indonésia, membro do Brics

Presidente dos EUA afirma que acordo eliminará tarifas para produtos americanos na Indonésia, enquanto país asiático pagará 19% nas importações

O presidente norte-americano Donald Trump anunciou nesta terça-feira (22) um acordo comercial com a Indonésia , membro pleno do Brics . Segundo Trump, o pacto permitirá que produtos dos Estados Unidos sejam vendidos ao país asiático com tarifa zero , enquanto as importações indonésias pagarão 19% de tarifa.

Detalhes do acordo

Em postagem na rede social Truth Social , Trump afirmou que a Indonésia abrirá seu mercado para produtos industriais, tecnológicos e agrícolas dos EUA, eliminando 99% das barreiras tarifárias . O comunicado também destaca que a Indonésia fornecerá “preciosos minerais críticos” e assinará “grandes acordos, no valor de dezenas de bilhões de dólares”, incluindo compras de aeronaves da Boeing , produtos agrícolas americanos e energia dos EUA.

O presidente declarou que o acordo beneficiará fabricantes estadunidenses de automóveis, empresas de tecnologia, trabalhadores, agricultores, pecuaristas e indústrias em geral.

Contexto das relações com o Brics

A Indonésia integra o Brics , grupo que atualmente conta com Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã .

Na última sexta-feira (18), Trump havia ameaçado impor tarifas contra membros do Brics ou países que se alinhem com o que chamou de “políticas antiamericanas”. O presidente tem afirmado, sem apresentar provas, que o grupo foi criado para prejudicar os EUA e o dólar como moeda de reserva mundial. Os líderes do Brics rejeitam essas alegações e defendem que o grupo é guiado pelo multilateralismo.

Reações e implicações

O anúncio ocorre em momento de tensão comercial entre os EUA e diversos países do Brics. A promessa de tarifa zero para exportações americanas contrasta com a taxa de 19% que os produtos indonésios pagarão ao entrarem no mercado estadunidense, considerado por Trump como “o melhor mercado do mundo”.

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