SP constrói um dos maiores conjuntos habitacionais da América Latina com 22 mil apartamentos
O Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura, está desenvolvendo na Zona Oeste da capital (próximo à divisa com Osasco) o Reserva Raposo, um megaempreendimento de habitação social que promete ser um dos maiores conjuntos habitacionais da América Latina.
O projeto prevê a entrega de 22 mil apartamentos, distribuídos em 68 torres (27 já entregues e 41 em construção), em uma área de aproximadamente , com capacidade para abrigar até 80 mil moradores.
🏘️ Bairro Planejado e Infraestrutura Completa
Mais do que um conjunto de edifícios, o Reserva Raposo está sendo concebido como um bairro planejado, contando com infraestrutura própria de serviços auxiliares para a comunidade:
- Serviços: Escolas, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e terminais de ônibus.
- Lazer e Mobilidade: Áreas verdes, comércios, ciclovias e arenas desportivas.
As unidades entregues, como no condomínio Beija-Flor, possuem de área construída, com dois quartos, sala, cozinha e lavanderia, além de áreas de lazer comuns (playground, bibliotecas, salão de jogos e festas, academia, churrasqueiras e bicicletários).
💸 Financiamento e Custo para as Famílias
O empreendimento é desenvolvido pela incorporadora RZK Empreendimentos e tem como principal financiadora a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do estado de São Paulo. O modelo de financiamento é a carta de crédito associativo (CCA), destinado a famílias com renda de até cinco salários mínimos.
- Investimento: O investimento total no projeto deve ultrapassar R$ 4 bilhões, com R$ 1,3 bilhão de investimento municipal. O governo estadual já investiu cerca de R$ 63 milhões.
- Prestação: As parcelas do financiamento para as famílias podem chegar a um mínimo de R$ 303,60, sem ultrapassar 20% do orçamento familiar total (com correção pelo IPCA).
- Benefícios: O Governo do Estado cobre despesas do financiamento antes da entrega das moradias, incluindo ITBI, registro do imóvel em cartório e seguro de morte ou invalidez permanente durante a obra.
O projeto, iniciado em 2023, está em fase de entrega desde 2024 e se destina a famílias de baixa e média renda, muitas delas residindo em áreas de risco. Dezoito das torres serão aquisições da Prefeitura de São Paulo, com previsão de atender 6.220 famílias até 2026.
