PL deve apostar em Mara Caseiro por duas vagas na Câmara dos Deputados

senador e pré-candidato a presidente da Colômbia Miguel Uribe Turbay de 39 anos, foi hospitalizado em “estado crítico” após ter sido vítima de um atentado na noite deste sábado, 7. Uribe foi baleado na cabeça por volta das 19h30 (de Brasília) em um evento de campanha realizado em Bogotá, de acordo com a mídia local.
Um suspeito de ser autor dos disparos, um adolescente de 15 anos, foi apreendido no local do ataque com uma arma de fogo. O jovem não teria agido sozinho, segundo o governo colombiano, que ofereceu uma recompensa de mais de US$ 70 mil por informações que levem à identificação e captura de todos os responsáveis.
O político passou por um “procedimento neurocirúrgico e vascular periférico” na Fundação Santa Fé. A cirurgia foi “bem-sucedida”, informou o prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, à imprensa
Segundo os paramédicos que o atenderam, ele foi baleado três vezes, duas vezes na cabeça e uma no joelho.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, divulgou uma nota nas redes sociais na qual presta solidariedade à família do senador. “A Colômbia acolhe o mundo e não tira a vida daqueles que vêm de todos os cantos do planeta. Minha solidariedade à família Uribe e à família Turbay”, escreveu ele.
“Não sei como aliviar essa dor. É a dor de uma mãe e de uma pátria perdidas”, disse em alusão à violência que marcou a família do senador, que teve a mãe assassinada nos anos 1990 durante a ascensão do narcotráfico no país.
Pouco antes, o governo da Colômbia havia divulgado nota descrevendo o atentado como um ato de violência “não apenas à integridade pessoal do senador, mas também à democracia, à liberdade de pensamento e ao exercício legítimo da política (no país)”.
Petro cancelou sua viagem à França, programada para sábado à noite, com vários ministros, “devido à gravidade dos eventos”.
Os Estados Unidos condenaram o ataque. O Secretário de Estado do país, Marco Rubio, atribuiu o episódio à “violenta retórica esquerdista” e pediu a Petro que “moderasse seu discurso incendiário”.
Miguel Uribe é advogado e membro do partido de oposição Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Apesar do sobrenome em comum, eles não têm parentesco. O senador é filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e morta pelo Cartel de Medellín em 1991. A Colômbia atualmente é presidida por Gustavo Petro, à esquerda no espectro político. A eleição está marcada para maio de 2026.
Estado de saúde
Miguel Uribe Turbay está lutando por sua vida, disse a esposa do senador e pré-candidato à presidência da Colômbia pelo partido conservador Centro Democrático. Uribe foi baleado na cabeça por volta das 19h (de Brasília) em um evento de campanha no sábado (07).
“Miguel está lutando nesses momentos de sua vida. Pedimos a Deus que guie as mãos dos médicos que o estão atendendo. E peço para nos unirmos em uma rede de orações pela vida de Miguel”, escreveu María Claudia Tarazona, esposa de Uribe, na página do candidato no X no domingo (08).
Depois de uma cirurgia que se estendeu por mais de três horas, Uribe saiu da operação, mas seu estado continuava crítico, segundo Tarazona.
Autoridades seguiam investigando o caso. O senador de 39 anos foi baleado em um parque público em Bogotá, de acordo com um comunicado do partido condenando o ataque. Segundo a mídia colombiana, um suspeito menor de idade foi detido, mas passaria por uma cirurgia após ser atingido por um disparo por parte do esquema de segurança do senador.
O partido afirmou em um comunicado que “sujeitos armados atiraram nele pelas costas”, de acordo com a imprensa local.
“Espero que Miguel Uribe Turbay sobreviva, é o que mais quero”, disse o presidente colombiano, Gustavo Petro, que repudiou o atentado em postagem nas redes sociais no sábado. O líder do executivo fez referência aos ciclos de violência que persistem no país e expressou solidariedade à família do senador.
Mais cedo no sábado, o governo nacional havia divulgado nota descrevendo o atentado como um ato de violência “não apenas à integridade pessoal do senador, mas também à democracia, à liberdade de pensamento e ao exercício legítimo da política na Colômbia”.