PF deflagra Operação Assédio contra stalking a Soraya Thronicke

O ex-governador vai assinar a ficha de ingresso no PL no dia 21 deste mês, às 9h, no Ondara Buffet Palace, em Campo Grande
O ex-governador Reinaldo Azambuja definiu ontem o novo local onde vai assinar oficialmente a ficha de filiação ao PL, no dia 21 deste mês, e informou ao Correio do Estado que convidou pessoalmente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para comparecer ao ato político que marcará o fim de quase 30 anos no ninho tucano.
A cerimônia será às 9h no Ondara Buffet Palace, que fica na Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, nº 1.464, no Jardim Veraneio, em Campo Grande, e nos próximos dias deve ser confirmada a presença de Tarcísio, que é o principal nome da direita para ser o candidato a presidente da República, caso seja mantida a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Eu fiz o convite pessoalmente para o Tarcísio vir me prestigiar no ato de filiação, que também terá a presença do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, bem como do secretário-geral da legenda no Brasil, senador Rogério Marinho (RN)”, declarou ao Correio do Estado.
Ao todo, são esperadas mais de quatro mil pessoas no ato político de filiação do ex-governador ao PL, incluindo, provavelmente, a ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro, atual presidente nacional do PL Mulher, que também foi convidada em razão de o ex-presidente Bolsonaro estar impedido de viajar, por estar em prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Também são esperadas outras lideranças locais, incluindo centenas de vereadores, dezenas de prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, os senadores Nelsinho Trad (PSD), Tereza Cristina (PP) e Soraya Thronicke (Podemos), bem como o governador Eduardo Riedel (PP).
A intenção do PL é fazer um ato político grandioso para demonstrar a força da legenda em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul.
“Vou receber prefeitos, lideranças aqui de Mato Grosso do Sul e lideranças nacionais que também virão prestigiar. É um orgulho poder receber a todos e também a população da Capital para esse ato de filiação”, assegurou.
NOVO PARTIDO
Sobre a troca do PSDB pelo PL, Azambuja disse que não podia recusar um convite feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, pelo senador Rogério Marinho (RN) e pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (AL), que é o líder da legenda na Câmara dos Deputados.
“Me deu muito orgulho o convite porque completo neste ano 30 anos no PSDB, quem abonou minha ficha foi Lúdio Coelho (ex-senador), e cumprimos uma missão ali no PSDB, estruturando o partido. E, agora, nessa nova missão, o convite me envaideceu muito, ser convidado por essas lideranças. Eu respeito muito a liderança do presidente Jair Bolsonaro, que é um líder nato da direita hoje, pois fez um bom governo”, garantiu.
Ele recordou ainda que, quando era governador de Mato Grosso do Sul, Bolsonaro estava na Presidência da República e passaram por vários desafios nos respectivos cargos públicos.
“Os avanços que nós tivemos na economia, no desenvolvimento, no lucro que as empresas estatais davam e, agora, ele está sendo extremamente injustiçado, podendo ser condenado sem provas”, criticou.
Azambuja completou questionando “como podemos acreditar em um delator que claramente mudou cinco vezes a versão”.
“Ali você vê claramente que tem excesso de mentiras e, infelizmente, está indo para um julgamento, muitas vezes sem nem poder fazer a defesa adequada que seria preconizada pelo bom direito”, argumentou.
Para o ex-governador, o desafio é agregar o PL, fazer da legenda um partido mais forte, mais robusto, com lideranças, respeitando aqueles que estão e agregando novos valores para combater o inimigo comum.
“Quem que é o inimigo comum? Eu sou contra o Lula 4, penso que o Lula 3 já está de bom tamanho. O Brasil tem enormes dificuldades e nós vamos ter que fazer reformas estruturantes no País, que são importantes”, pontuou.
Ele reforçou que o Brasil é um país de oportunidades que estão sendo mal aproveitadas com gastança desenfreada e, aí, a equação não fecha.
“Você fica com juros extorsivos, você tem baixo desenvolvimento e crescimento em relação a outros países. Um exemplo disso é essa questão do tarifaço, teve pouca habilidade para tratar do comércio exterior”, analisou.