Nova arma eletromagnética Leonidas pode destruir dezenas de drones em segundos

Nova arma eletromagnética Leonidas pode destruir dezenas de drones em segundos

Em um teste realizado no Camp Atterbury, em Indiana (EUA), a empresa de defesa Epirus apresentou a arma eletromagnética Leonidas, capaz de destruir 49 drones em poucos segundos — sem disparar um único projétil.

O sistema, que representa um salto tecnológico na guerra cibernética e eletrônica, usa pulsos eletromagnéticos direcionados para sobrecarregar os circuitos eletrônicos dos drones, forçando-os a cair do céu como se tivessem sido “desligados”.

Como funciona a Leonidas?

Diferente de mísseis, lasers ou sistemas de rádio que tentam interceptar ou hackear drones, a Leonidas transforma a interferência eletromagnética em uma arma de destruição em larga escala.

O sistema emite um feixe de energia eletromagnética altamente focado que:
  • Inunda os sistemas eletrônicos dos drones com uma onda de energia;
  • Causa falha catastrófica nos circuitos (como se fosse uma tempestade elétrica artificial);
  • Derruba todo um enxame de drones de uma só vez, mesmo que sejam de diferentes modelos ou origens.

“É como se você desligasse o interruptor de toda uma frota inimiga”, explica um especialista em defesa.

Teste impressionante e aplicações estratégicas

No teste recente, a Leonidas neutralizou 49 drones simultaneamente, demonstrando eficácia contra ataques em massa — um cenário cada vez mais comum em conflitos modernos, como na guerra entre Rússia e Ucrânia e no conflito em Gaza.

O CEO da Epirus, Andy Lowery, afirmou que a tecnologia será essencial para a proteção de:

  • Aeroportos;
  • Portos;
  • Estádios;
  • Bases militares;
  • Infraestruturas críticas.

“Esta plataforma será necessária em qualquer lugar onde a segurança aérea seja uma prioridade.”

Interesse da Casa Branca e uso militar

Lowery se reuniu recentemente com Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos EUA, o que indica que o governo norte-americano está avaliando a adoção da Leonidas para defesa interna e operações militares.

A Epirus já trabalha com o Exército, Marinha e Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, e seus sistemas já foram usados em operações no Oriente Médio e nas Filipinas.

Guerra cibernética e o futuro da defesa aérea

Fundada em 2018, a Epirus está investindo milhões no desenvolvimento de novos dispositivos de guerra eletrônica, com o objetivo de consolidar os Estados Unidos como potência na defesa eletromagnética.

Com o aumento exponencial do uso de drones — inclusive em ataques coordenados por facções como o Hamas e grupos ligados ao PCC —, sistemas como a Leonidas podem se tornar padrão global em defesa antiaérea.

Vantagens da tecnologia:

✅ Alta eficiência contra enxames de drones;
✅ Baixo custo por intercepção (sem mísseis ou projéteis);
✅ Capacidade de defesa em áreas urbanas, sem risco de estilhaços;
✅ Escalável para proteger desde instalações pequenas até grandes zonas metropolitanas.

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