GDF revalida tombamento do Teatro Dulcina de Moraes e do legado da atriz

Medida reforça compromisso com o patrimônio cultural do Distrito Federal e protege acervos fotográficos, textuais e cênicos
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou no Diário Oficial (DODF) desta segunda-feira (28) o Decreto nº 47.492, que revalida o tombamento do Teatro Dulcina de Moraes e dos acervos fotográfico, textual e cênico da atriz. A medida também inscreve o Ideário de Dulcina de Moraes no Ensino e no Fazer Teatral Brasileiro no Livro I: dos Saberes, como Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal.
Abrangência da proteção
Por meio da revalidação, o Teatro Dulcina de Moraes e suas dependências dedicadas às atividades cênicas (plateia, palco, camarins, foyer e Sala Conchita de Moraes) passam oficialmente a estar sob a proteção do GDF. Também são protegidos os acervos fotográficos, textuais e cênicos oriundos dos espetáculos protagonizados pela atriz.
Quaisquer intervenções físicas no teatro e na Área de Tutela somente podem ser executadas mediante parecer técnico e aprovação do órgão gestor da cultura no DF.
Relevância cultural
O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, destacou a importância da medida: “A revalidação do tombamento é um ato que transcende a proteção física do patrimônio. Ela representa o reconhecimento da importância histórica do nosso teatro e do legado inestimável da atriz Dulcina de Moraes, que dedicou sua vida às artes e contribuiu significativamente para a cultura brasileira“.
O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramon, ressaltou: “O tombamento nada mais é do que o Estado enfatizar que aquele acervo precisa ser preservado. Quando reafirmamos isso, damos ainda mais importância institucional, pois é o Estado reconhecendo a excelência do que temos em mãos. O que pretendemos é reavivar, reacender a chama de Dulcina para que ela não se apague mais“.