Entenda a nova Faixa Minha Casa Minha Vida e veja quem tem direito

Nesta terça-feira (15), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a criação da Faixa 4 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Também foram reajustadas as faixas já existentes do programa habitacional.
O governo federal pretende lançar o novo programa de financiamento habitacional no início de maio. A ação levará o nome de Minha Casa, Minha Vida – Classe Média, segundo apurou a CNN.
Famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil terão direito de acesso à Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida.
As faixas vigentes do programa foram reajustadas de R$ 2.640 para R$ 2.850 na Faixa 1, R$ 4.400 para R$ 4.700 na Faixa 2 e R$ 8.000 para R$ 8.600 na Faixa 3.
A expectativa do governo é de que a medida possa beneficiar mais de 120 mil famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
A extensão do financiamento habitacional prevê empréstimos para a compra de imóveis de até R$ 500 mil, com o prazo de 420 meses para o pagamento do crédito e aplicação de juros de 10,50% ao ano no crédito contratado — o percentual é inferior ao oferecido pelo mercado financeiro.
Será permitido o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a operação de crédito.
Entenda as mudanças no Minha Casa Minha Vida
- Renda familiar entre R$ 8 mil e R$ 12 mil
- Imóvel de até R$ 500 mil
- Parcelamento do financiamento em até 420 meses (35 anos)
- Taxa de juros de 10,5% ao ano, de acordo com projeção do governo
- A família paga o valor integral do imóvel, sem subsídios do governo
Impulso econômico e atendimento à classe média
Em entrevista à CNN, o ministro das Cidades, Jader Filho, destacou que o programa tem impulsionado significativamente o setor da construção civil, que registrou um crescimento de 5,1% no PIB, superando o crescimento geral da economia brasileira, que foi de 3,8%.
Com a nova expansão, o objetivo é atender ainda mais famílias, especialmente da classe média.
“Nós criamos agora uma Faixa 4, que é uma nova modalidade para atender, dentro do Minha Casa, Minha Vida, a classe média”, explicou.
Essa ampliação, segundo o ministro, era um pedido de Lula e visa possibilitar que mais famílias realizem o sonho da casa própria.