E depois do parto, quem cuida da mãe?

A sociedade costuma olhar para o recém-nascido com toda a atenção, o que é justo, mas acaba deixando de lado a mulher que agora precisa se refazer. Não só se recuperar fisicamente, mas se reconhecer em um novo corpo, em uma nova rotina, em uma nova identidade. O puerpério, muitas vezes romantizado, pode ser um momento solitário e silenciosamente doloroso.
Cuidar da mãe no pós-parto vai muito além de visitas ou presentes. Envolve escuta, empatia, apoio prático e orientação profissional. Muitas mulheres enfrentam dificuldades para amamentar, lidam com dor, cicatrizações delicadas, alterações de humor, dúvidas sobre seu desempenho como mãe, tudo isso enquanto tentam manter o bebê saudável e protegido.
Por isso, o cuidado com a saúde da mulher no pós-parto deve ser prioridade. E ele precisa acontecer onde a mãe está, em casa, muitas vezes sem energia para sair, sem rede de apoio, com medo de expor o bebê a ambientes hospitalares.
Por isso, contar com os serviços de atendimento domiciliar, como o Help em Casa, pode fazer toda diferença. Ao levar médicos e estrutura básica até o lar da puérpera, esse tipo de assistência respeita o ritmo e as limitações do pós-parto, oferecendo apoio técnico com acolhimento e humanidade.
Não se trata apenas de conveniência, trata-se de segurança, de conforto, de cuidar de quem cuida. Quando uma mãe é bem assistida, ela tem mais condições de oferecer ao seu filho o que ele precisa nos primeiros e mais delicados dias de vida. Além disso, esse tipo de cuidado reduz a exposição da mãe e do recém-nascido a ambientes hospitalares e proporciona uma recuperação mais segura, tranquila e respeitosa.
*Mara Nasrala é Diretora Executiva da Help Vida.