Deputado federal vai à polícia após ameaça de “extermínio petista”

Deputado federal vai à polícia após ameaça de “extermínio petista”

Presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado federal Vander Loubet, esteve na manhã desta terça-feira (24) na sede da Polícia Federal (PF), em Campo Grande, onde protocolou notícia-crime contra o empresário Luiz Paulo Lemos Castelluccio após ameaça de “extermínio petista”.

A denúncia tem como base comentário publicado pelo empresário que atua com sistema de alarmística para barragens de rejeito de mineração, em reação a um vídeo divulgado no Facebook. No texto, ele utiliza linguagem violenta, defendendo o “extermínio de petistas” e afirmando que “vai dar morte” a quem o desafiar.

No comentário, o empresário compara a situação política brasileira ao conflito armado envolvendo o Hamas e Israel, em alusão à guerra e aos “inimigos”.

Reprodução

A repercussão das declarações em redes sociais motivaram o motivaram a direção partidária acionar a PF.

No documento protocolado, o partido sustenta que a conduta do empresário “extrapola completamente os limites da liberdade de expressão, configurando discurso de ódio, ameaça coletiva, incitação à violência política e tentativa de deslegitimação das instituições democráticas, inclusive com ataques genéricos ao Poder Judiciário e à Suprema Corte.”

Para o Partido, há indícios suficientes para a apuração de crimes que atentam contra a convivência democrática e a ordem política, o que justifica a atuação da Polícia Federal.

“Divergência política se resolve com debate. Discurso de ódio e ameaça de morte não são opinião, são crime e precisam ser tratados como tal”, afirmou Vander, para quem o caso exige resposta firme do Estado.

O parlamentar informou ainda que, além da notícia-crime, serão adotadas outras providências judiciais, inclusive para o ajuizamento de ações nas esferas criminal e cível, com o objetivo de responsabilizar o autor das declarações.

O diretório estadual do partido reafirma seu compromisso com a democracia, o diálogo e o respeito às diferenças, e defende que manifestações de ódio e violência política não podem ser naturalizadas nem toleradas.

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