Brasil obtém novas aberturas de mercado e autorizações sanitárias nas Filipinas, Guatemala e Nicarágua

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Uma equipe de cientistas brasileiros descobriu uma nova espécie de pterossauro na Chapada do Araripe, no Nordeste do Brasil. A descoberta, publicada recentemente, é considerada inusitada pois o ponto de partida foi um regurgito fossilizado — o conteúdo estomacal expelido por um predador há cerca de 110 milhões de anos, preservado dentro de uma concreção calcária.

O Pterossauro Filtrador 🕊️

O novo pterossauro foi nomeado Bakiribu waridza (uma homenagem aos povos Kariri) e estava misturado a restos de peixes e fragmentos de pequenos répteis voadores dentro do regurgito.

  • Mandíbula e Alimentação: O nome da espécie faz referência à sua mandíbula estreita e às longas fileiras de dentes finos que funcionavam como um pente para filtrar alimento na água.

  • Ineditismo: É o primeiro pterossauro filtrador do grupo Ctenochasmatinae descrito no Brasil e a primeira espécie de pterossauro no mundo identificada a partir de um regurgito fossilizado.

A pesquisa, que reuniu cientistas da UFRN, da Urca e do Museu de Zoologia da USP, começou quando um fragmento, inicialmente catalogado como peixe, apresentou características incompatíveis.

Reconstrução Comportamental e Compromisso Ético

As condições de preservação do regurgito permitiram aos pesquisadores reconstruir parte do comportamento do predador, que ingeriu os pterossauros antes dos peixes e, em seguida, expeliu parte do conteúdo.

A dentição singular de Bakiribu waridza indica um estágio intermediário na evolução dos pterossauros filtradores.

O fóssil, que estava armazenado no Museu Câmara Cascudo, será transferido para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, na Urca, garantindo que permaneça no território de origem. Essa decisão reforça o compromisso dos pesquisadores em combater o colonialismo científico, que historicamente removeu fósseis brasileiros para coleções estrangeiras.

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