Casa Civil teme efeito cascata, mas diz que decisão sobre reajuste do Judiciário é da Assembleia
Conteúdo/ODOC – Secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), questionado pela imprensa sobre o projeto de lei que prevê reajuste salarial de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), previsto para ser votado nesta quarta-feira (18), que a decisão de aprovar ou não a mensagem “é exclusiva” da Assembleia Legislativa.
“Os deputados têm total independência para decidir este voto. De forma muito respeitosa, nós dialogamos, mas a palavra final é da ALMT. Aqui não tem acusação de nada, é diálogo franco, transparente e aberto”, disse sobre o relacionamento com o Poder Legislativo.
Fábio Garcia voltou a argumentar que não considera justo o aumento para apenas uma categoria e que a proposta do TJMT pode provocar um efeito cascata. “São números fáceis de calcular e aplicar reajuste real a todos os servidores, não é justo só para uma categoria. Nossa obrigação é dialogar e buscar o melhor para Mato Grosso, obviamente atendendo e acomodando os anseios do servidor público”, emendou.
O Projeto de Lei que concede o reajuste linear de salário aos servidores do Tribunal de Justiça já foi aprovado em primeira votação pelos deputados estaduais e teve a votação em segunda adiada, o que deve ocorrer durante sessão ordinária nesta quarta-feira, uma vez que regimentalmente não pode ocorrer um novo pedido de vista.
